- Descobri que desejamos ardentemente trabalhar quando estamos desempregados; mas que desejamos ardentemente ficar à toa em casa quando estamos trabalhando.
- Descobri que, no trabalho, às vezes os que são aparentemente “legais” verdadeiramente não são – e os que aparentemente não são, no fim das contas são.
- Descobri que em multinacionais a filosofia de trabalho (se é que se pode chamar isto de “filosofia”) é “ferre alguém se este alguém errou, senão o ferrado será você”.
- Descobri na prática que estagiários são escravos… mas descobri também que esta é uma escravidão boa, pois gera aprendizado.
- Descobri que meus colegas que trabalham e que fazem faculdade concentram as “alegrias” de suas vidas em barzinhos, festas e churrascos, onde “jogam conversa fora”, bebem e voltam para casa sem nenhum enriquecimento intelectual.
- Descobri que tenho coragem suficiente para raspar minha cabeça após deixar meu cabelo crescer por quase três anos – mas descobri também que nos arrependemos depois de agir assim.
- Descobri que criticar pessoas famosas dá IBOPE
- Depois de descobrir o ponto acima, comecei a fazer algumas observações e concluí que muitos “críticos” não são críticos de fato: são pessoas que convenientemente só enxergam defeitos em pessoas e instituições de status “estratégico” apenas com o intuito de serem lidas e aplaudidas (são pessoas carentes de aplausos).
- A descoberta acima me deixou em alerta, pois descobri que não quero ser assim. E mais: não apenas não quero ser assim, mas não quero ser associado a este tipo de pessoas.
- Descobri que a Apologética cristã está contaminada pelo vírus do “critique o argumento X sem estudá-lo, afinal, se o argumento vai contra a existência de Deus ele tem de estar completamente errado”.
- Descobri também que existe certa ostentação por trás do “ser apologeta”, algo que faz com que cada vez mais pessoas despreparadas se achem os verdadeiros “William Craig’s” e acabam por fim prejudicando a credibilidade intelectual do Evangelho.
- Descobri que às vezes agente pensa estar certo… aí pensamos, refletimos, filosofamos e então chegamos à conclusão que estamos certos mesmo!
- Descobri que a maior blasfêmia para os “evangélicos” é criticá-los. Tais pessoas simplesmente se consideram corretas todo o tempo e, em razão disto, não pode haver qualquer comentário crítico sobre suas ações. Tal procedimento é nojento e quero me manter o mais longe possível deste tipo de pessoa.
- Descobri que sou bom em criticar os erros dos outros, mas que sou péssimo em lidar com meus próprios defeitos.
- Descobri que ficar sem assistir Chaves dá saudade.
- Descobri que se eu tiver com dinheiro no bolso, eu gasto.
- Descobri (eu já sabia) que quanto mais aprendemos mais duvidas surgem. Descobri que o termômetro do conhecimento é medido pela quantidade dúvidas que temos, não pela quantidade de certezas.
- Por fim, descobri que se você leu este texto até aqui é porque você tem muita paciência e (ou) gosta muito deste blog.
Postado no Blog do Eliel Vieira e mas há uma certa concordância nas minhas descobertas.
Um abraço.
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